quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Cólica

Era um choro baixinho, como que de um lamento se tratasse, de repente e sem mais, transformou-se num trovão forte e poderoso, que aparecia em ondas bravias.
Ele pegou-lhe, fez-lhe ginástica, massagens, nada. Nada parecia acalma-la. Dei-lhe o meu peito, dei-lhe beijos e carinhos e em troca recebi somente gritos.
Em desespero chorei também, não podia permitir que ela estivesse a passar por semelhente tormenta e eu tão impotente.
De repente, a calma... e ficamos os três como que em transe por uns momentos, até que ela adormeceu nos meus braços de exaustão.

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