sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Ode ao cansaço de uma Mãe



"Aproveita agora, aproveita, quando eles nascem deixamos de ter vida própria...." e não é que desta vez estavam mesmo certos!
Ok, não vou aqui retomar a ideia da Super-Mãe...essa já foi escrita, mas efectivamente só agora dou valor á minha mãe e a todas as mães com quem me cruzei na minha vida. Hoje em dia as mulheres trabalham fora de casa, muitas delas têm uma carreira ( outras conduzem a carreira ;&)
, têm que gerir as tarefas domésticas, controlar o frigorifico, a dispensa, os guarda-fatos, o orçamento. Acordando entre as 6 e as 7h da manhã, saindo de casa ás 8h e regressando por vezes, perto das 20h.
Fazer sopa para Ela, jantar para os pais, brincar com Ela, o banho d'Ela, passear o cão ( ups, estas duas, são tarefas dele), pôr a máquina a lavar, estender a roupa, lavar a loiça, arrumar a cozinha
...Ah, estou de rastos...vou dormir! ...mas ainda são nove horas.... É pá, quero lá saber, não consigo abrir os olhos.
E o livro lá ficou fechado em cima da mesa de cabeceira, a televisão apagada, o banho foi tomado a correr e nem sequer houve cabeça para passar o creme do corpo ( porque é frescura de quem tem tempo).
Sim, sim as maravilhas da maternidade...hummmmm...existem, mas são muito cansativas!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Grão a grão

Depois de ter apanhado a primeira bronqueolite, Ela regressou ao infectário. Mal passou um mês até ter outra...mas pronto, já foi....isso no final do mês de Abril já passou - Ok, sinto-me bem melhor com essa noticia!
Entretanto Ela vai crescendo e aprendendo. O mundo desperta cada vez mais a sua atenção.
É com enorme deleite que eu e Ele vamos vendo as suas primeiras gracinhas...abrir os bracinhos quando quer colo, saltinhos quando está ao nosso colo e quer "cavalinho", mais a crescente algarviada (desculpem lá os algarvios) que alto e bom som vai dizendo enquanto brinca e que inunda a nossa casa, qual filme eslavo no Festival de Berlin (isto porque estamos em Fevereiro, mês da "Berlinale").
Ela é muito viva e atenta, mesmo aos mais pequenos pormenores, repara num vivo de uma camisola, ou que o pai cortou o cabelo ( pois é!!!); é carinhosa, meiga e bem disposta. Aquela fase de choro, nem chegou a pegar, pois essa forma de comunicação serve apenas para dar sinal que está na hora da comidinha...Pois é, está a tornar-se um doce de menina!