segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ide e multiplicaivos


Aqui há tempos, depois de ouvir o Exmo Senhor Presidente desta que é a nossa República, incentivar os portugueses a terem mais filhos, não pude deixar passar em branco: escrevi-lhe um e-mail!
Não saberia sua Exa que a média de ordenados em Portugal ronda os 500€ e que o advento de uma criança é muito dispendioso? mesmo que todos os exames e testes de grávida sejam efectuados pelo Sistema Nacional de Saúde, temos uma parafrenália de coisas que todos os pais, sem excepção, irão "fazer das tripas coração" para dar aos filhos: os fatinhos, pijaminhas, roupas interiores, meias, gorro, fraldas de pano e fraldas descartaveis, cobertores, lençois, mantas, babetes, sapatinhos, chuchas, creme do corpo, creme das assaduras, creme da cara, creme solar, creme lavante, biberons do leite, biberons da água, biberons dos medicamentos. Temos ainda as vacinas que não estão previstas no Plano de Vacinação Nacional, mas que todos fazemos um esforço ( que ronda os 80€/dose) para que os nossos filhos levem (vale mais em excesso que por defeito), para além das exigências de segurança: o bébé não pode andar de automovel sem um cestinho a que se convencionou chamar "ovo", faz sempre falta um carrinho para que não ande sempre ao colo dos pais, e por aí fora...
É óbvio que os Estado ajuda, sendo que a a média dessa ajuda ronda os 33.08€/mês.
Senhor Presidente, considera verdadeiramente que no nosso país existem condições para se ter mais crianças? Resposta: Agradeço a sua disponibilidade, blá blá, iremos ter em atenção a sua opinião... OK, é o país em que vivemos!

Escolinha

Andava eu na minha vidinha rotineira ( trablho-casa-casa-trabalho) quando alguém se lembrou de perguntar: vais colocar o bébé numa escolinha ou numa ama? Numa escola. Ah, e já fizeste a matrícula? MATRÍCULA??? ainda nem sabia de que sexo era a criança...Pois, mas é que hoje em dia há muita dificuldade em encontrar vagas, então para berçários... Foi então que eu e ele, nos apercebemos que realmente tinhamos de começar a procurar, porque escolas com berçários não havia muitas e os preços também não eram nada convidativos. Entretanto, colocava-se outra questão que se prendia com a confiança na instituição (ouve-se com cada história...) Por intermédio de um colega dele, lá conseguimos uma vaga numa escolinha, mas mesmo, mesmo só para quando o bébé tivesse 6 meses (e passa para cá 250€ para que a matrícula fique segura).
Reconhecemos que pode não ser a melhor escolinha, pelo que vamos continuar a procurar, nomeadamente porque já fomos lá com Ela e não gostamos muito da indiferença da directora!